Family companionship as a behavioural stimulus for intensive care patients
El acompañante familiar como dispositivo para la estimulación de pacientes internados en cuidados intensivos
O familiar acompanhante como estímulo comportamental de pacientes internados em terapia intensiva
Verônica Lopes Louzada Vidal; Sílvia Teresa Carvalho de Araújo; Michel Perreault; Albert Lengruber de Azevedo
Abstract
OBJECTIVES: Record patients' verbal and nonverbal expressions and behavior when they were unaccompanied, and later when a family companion was present and comparatively analyze the alterations in patient behavior observed during these periods of hospitalization.
METHOD: The study was conducted at the intensive care unit of a hospital in Rio de Janeiro, which accepts patients from the Brazilian unified health system (SUS). A qualitative approach was taken, involving free observation and daily record keeping in field diaries of five patients' behavior during three consecutive days. We prioritized the observation of patients on the first day of hospitalization and subsequently when they had continuous family companionship for three consecutive days.
RESULTS: The family companion served as a stimulus for positive changes in the patients' verbal and nonverbal reactions, from of a lack of speech and movement and general passivity, to reactions that showed an acceptance of procedures, increased kinetic communication and greater participation in care.
Keywords
Resumen
Palabras clave
Resumo
O objetivos deste estudo foram levantar as expressões verbais e não verbais presentes no comportamento do paciente antes, durante a inserção e permanência do familiar acompanhante no centro de terapia intensiva, e analisar comparativamente as alterações comportamentais do paciente durante esses momentos da internação.
MÉTODO: O cenário foi o centro de terapia intensiva de um hospital no Rio de Janeiro, conveniado com o Sistema Único de Saúde (SUS). A abordagem qualitativa resultou da observação livre sobre o comportamento de cinco pacientes e registros em diário de campo durante três dias consecutivos. Priorizou-se observação do paciente no primeiro dia de internação e após a inserção ininterrupta do familiar acompanhante por três dias consecutivos.
RESULTADOS: As mudanças nas reações verbais e não verbais do paciente após os estímulos gerados pela presença do familiar variaram de ausência de fala e movimentos, passividade no agir, a reações de aceitação dos procedimentos, comunicação cinésica ampliada e maior participação no cuidado.
Palavras-chave
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Submetido em:
04/02/2012
Revisado em:
31/08/2012
Aceito em:
30/11/2012