People with more than 50 years old with aids: implications to everyday life
Personas con más de 50 años que tienen sida: implicaciones para el cotidiano
Pessoas acima de 50 anos com aids: implicações para o dia-a-dia
Soraia Romera Machiesqui; Stela Maris de Mello Padoin; Cristiane Cardoso de Paula; Aline Cammarano Ribeiro; Tassiane Ferreira Langendorf
Abstract
It is a qualitative research that aimed to describe the implications related to everyday life of people with more than 50 years old who acquired immunodeficiency syndrome. It was carried out at a training hospital in the southern Brazil. The data were generated by a dynamic technique using the creativity and sensibility dynamic Speaker Map, with five participants in the group. The data were submitted to a content thematic analysis. From ar tistic productions and reports, emerged the effects from diagnosis discovered; the comprehension that they have a normal life in spite of disease; the faith in God; the prejudice and discrimination; and the silence about the serologic condition. We concluded that the care actions must consider the biological, clinical, social and subjective dimensions in a co-responsibility way in the perspective to their autonomy to health care and to choices of their life.
Keywords
Resumen
Investigación cualitativa que tuvo por objetivo describir las implicaciones relacionadas al cotidiano de personas con más de 50 años de edad que tienen el síndrome de inmunodeficiencia adquirida. Realizada en hospital de enseñanza en la región sur de Brasil. La producción de los datos fue desarrollada con dinámica de creatividad y sensibilidad mapa hablante, por un grupo de cinco participantes. Para el análisis, fue aplicada la técnica de análisis temático del contenido. De las producciones artísticas y declaraciones emergieron los efectos decurrentes de la descubierta del diagnóstico; de la comprensión de que tiene una vida normal a pesar de la enfermedad; de la fe en Dios; del prejuicio y discriminación y del silencio de la condición serológica. Se concluye que las acciones de cuidado deben contemplar las dimensiones biológicas, clínica, social y subjetiva de modo co-responsable vislumbrando la autonomía para el cuidado con su salud y para las elecciones de su vida.
Palabras clave
Resumo
Este estudo caracteriza-se por ser uma pesquisa qualitativa que objetivou descrever as implicações relacionadas ao dia-a-dia de pessoas acima de 50 anos que têm a síndrome da imunodeficiência adquirida. A pesquisa foi realizada num hospital de ensino na região sul do Brasil. A produção dos dados foi desenvolvida com a dinâmica de criatividade e sensibilidade Mapa Falante, por um grupo de cinco participantes. Para a análise, foi aplicada a técnica de análise temática do conteúdo. Das produções artísticas e depoimentos, emergiram os efeitos decorrentes da descoberta do diagnóstico; da compreensão de que tem uma vida normal apesar da doença; da fé em Deus; do preconceito e discriminação e do silêncio da condição sorológica. Conclui-se que as ações de cuidado devem contemplar as dimensões biológicas, clínica, social e subjetiva de modo corresponsável vislumbrando a autonomia para o cuidado com a sua saúde e para as escolhas de sua vida.
Palavras-chave
References
1. Ministério da Saúde (BR). Programa Nacional DST/AIDS. Bol Epidemiol AIDST. Versão preliminar. [On-line] 2009 Brasília(DF); 2009.
2. Pottes FA, Brito AM, Gouveia GC, Araujo EC, Carneiro RM. Aids envelhecimento: características dos casos com idade igual ou maior que 50 anos em Pernambuco, de 1990 a 2000. Rev Bras Epidemiol 2007 set/dez; 10(3): 338-51.
3. Ministério da Saúde (BR). Programa Nacional DST/AIDS. Bol Epidemiol AIDST. [on-line] 2008 jan/jun; [citado 2009 dez 14]; 5(1): [aprox. 64 telas]. Disponível em:
4. Lazzarotto A, Kramer AS, Hädrich M, Tonin M, Caputo P, Sprinz E. O conhecimento de HIV/AIDS na terceira idade: estudo epidemiológico no Vale do Sinos/Rio Grande do Sul. Brasil. Cienc Saude Colet. 2008; 13 (6): 1535-40.
5. Cechim PL, Selli L. Mulheres com HIV/AIDS: fragmentos de sua face oculta. Rev Bras Enferm. 2007; mar/abr; 60(2): 145-49.
6. Araújo MAL, Silveira CB. Vivências de mulheres com diagnóstico de doença sexualmente transmissível - DST. Esc Anna Nery 2007 dez; 11 (3): 479 - 86.
7 Botti ML, Leite GB, Prado MF, Waidman MAP, Marcon SS. convivência e percepção d.o cuidado familiar ao portador de HIV/AIDS. Rev Enferm UERJ 2009 jul/set; 17(3): 400-45.
8. Cabral IE. O método criativo e sensível: alternativa de pesquisa na enfermagem. In: Gauthier JHM, organizador. Pesquisa em enfermagem: novas metodologias aplicadas. Rio de Janeiro(RJ): Guanabara Koogan; 1998. p.177-203.
9. Monteiro V. A imagem do álcool na vida dos adolescentes e sua relação com a prática educativa-dialógica da enfermeira. 1999. [dissertação]. Rio de Janeiro(RJ): Escola de Enfermagem Anna Nery, Universidade Federal do Rio de Janeiro; 1999.
10. Minayo MCS. O desafio do conhecimento: pesquisa qualitativa em saúde. 11Ş ed. São Paulo(SP): Hucitec; 2008.
11. Padoin SMM, Souza IEO. A compreensão do temor como modo de disposição da mulher com HIV/AIDS diante da (im)possibilidade de amamentar. Texto & Contexto Enferm. 2008 jul/set; 17(3): 510-18.
12. Ribeiro LCC, Jesus MVN. Avaliando a incidência dos casos notificados de aids em idosos no Estado de minas gerais no período de 1999 a 2004. Rev Cogitare Enferm. 2006 maio/ago; 11(2):113-16.
13. Bertoncini BZ, Moraes KS, Kulkamp IC. Comportamento sexual em adultos maiores de 50 anos infectados pelo HIV. DST: J Bras Doenças Sex Transm. 2007 mar/jun; 19(2): 75-79.
14. Brasileiro M, Freitas MIF. Representações sociais sobre aids de pessoas acima de 50 anos de idade, infectadas pelo HIV. Rev Latino-am Enfermagem. 2006 set/out; 14(5): 789-95.
15. Padoin SMM, Souza IE. A ocupação da mulher com HIV/AIDS: o cotidiano diante da (im) possibilidade de amamentar. DST: J Bras Doenças Sex Transm. 2006 out/dez; 18(4): 241-46.
16. Negreiros TCGM. Espiritualidade: desejo de eternidade ou sinal de maturidade? Rev Mal-Estar Subjetividade. 2003 set; 3(2): 275-91.
17. Maliska ICA, Padilha MICS. AIDS: a experiência da doença e a construção do itinerário terapêutico. Rev Eletr Enferm.. 2007 set/dez; 9(3): 687-99.
18. Gomes AMTG. Silêncio, silenciamento e ocultamento na terapia antiretroviral: desvelando o discurso de cuidadores de crianças. [doutorado]. Rio de Janeiro (RJ): Escola Anna Nery de Enfermagem, Universidade Federal do Rio de Janeiro.
Submitted date:
05/05/2010
Reviewed date:
08/04/2010
Accepted date:
09/05/2010