Self-care practices of elderly people in rural contexts from the perspective of health vulnerability
Prácticas de autocuidado de las personas mayores en contextos rurales desde la perspectiva de la vulnerabilidad em salud
Práticas de autocuidado de pessoas idosas em contexto rural sob a ótica da vulnerabilidade em saúde
Caroline Thaís Both; Leticia de Moura; Marinês Tambara Leite; Alacoque Lorenzini Erdmann; Caroline Cechinel-Peiter; Greici Capellari Fabrizzio; Ana Paula Geraldi Norbah
Abstract
Objective To understand, from the perspective of health vulnerability, how older adults practiced self-care during the pandemic.
Method A qualitative, descriptive, and exploratory study was conducted based on the conceptual framework of health vulnerability. Twenty-two non-institutionalized older adults receiving primary health care participated in the study. Data collection occurred between July and August 2023 using semi-structured interviews. The analysis was conducted deductively, adhering to the principles of thematic analysis.
Results Most participants were women, with a mean age of 74.2 years. They exhibited low income and education levels, often had comorbidities, and were experiencing polypharmacy. The self-care practices identified included medication use, spiritual practices, vaccination, mask-wearing, hand sanitizer use, maintenance of treatment for chronic conditions, strengthening of family ties, and communication.
Final considerations and implications for practice Self-care practices reflected the interdependence of the dimensions of health vulnerability. These practices consist of elements employed by individuals when faced with illness, regardless of their health situation. The importance of understanding self-care practices and popular knowledge is evident for strengthening bonds, providing comprehensive and longitudinal care, and promoting the health of the elderly population in primary health care.
Keywords
Resumen
Palabras clave
Resumo
Objetivo: Compreender, sob a ótica da vulnerabilidade em saúde, como as pessoas idosas realizaram as práticas de autocuidado no período pandêmico.
Método: Estudo qualitativo, descritivo e exploratório, fundamentado no referencial conceitual da vulnerabilidade em saúde. Participaram 22 pessoas idosas não institucionalizadas, atendidas na Atenção Primária à Saúde. A coleta de dados ocorreu entre julho e agosto de 2023, com entrevistas semiestruturadas. A análise foi conduzida de maneira dedutiva, seguindo os preceitos da análise temática.
Resultados: A maioria dos participantes eram mulheres, com idade média de 74,2 anos, baixa renda e baixa escolaridade, com comorbidades e em uso de polifarmácia. As práticas de autocuidado apontadas envolveram uso de medicamentos, exercício da espiritualidade, vacinação, uso de máscaras e álcool em gel, manutenção de tratamentos para doenças crônicas, fortalecimento de vínculos familiares e comunicação.
Considerações finais e implicações para a prática: As práticas de autocuidado refletiram a interdependência das dimensões da vulnerabilidade em saúde. Tais práticas consistem em elementos que as pessoas utilizam diante de uma condição de adoecimento, independentemente da situação sanitária vivenciada. Evidencia-se a importância da compreensão sobre práticas de autocuidado e saberes populares para o fortalecimento de vínculos, o cuidado integral e o longitudinal e a promoção da saúde da população idosa na Atenção Primária à Saúde.
Palavras-chave
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