Parental care of premature children at home: maternal representations
Cuidado de los padres para niños prematuros en casa: representaciones maternales
O cuidado paterno ao filho prematuro no ambiente domiciliar: representações maternas
Carolina Mathiolli; Rosangela Aparecida Pimenta Ferrari; Cristina Maria Garcia de Lima Parada; Adriana Valongo Zani
Abstract
Objective: to understand the maternal representations in relation to the participation of the parents, who were trained or not through a protocol of care in the neonatal unit, in relation to the care of the premature child in the home environment.
Method: qualitative research carried out with mothers of premature infants whose companions participated or not in the protocol of child care in the hospital environment. The analysis was carried out through the Collective Subject Discourse.
Results: twenty-four mothers participated whose companions of 13 performed care and 11 did not. Six central ideas and two anchorages emerged that were grouped into two themes: Fatherly care in the hospital environment and its repercussions on home care; Barriers to fatherly care.
Conclusion and Implications for Practice: mothers represent paternal participation as positive, especially those whose partners participated in the protocol. However, it was observed that, in some situations, the non-participation was related to cultural influences and/or maternal barriers. In addition, the return to work and paternal fear were barriers to care, regardless of whether or not the father participated in the protocol. The paternal insertion in the care of the premature child in the hospital environment is essential for the improvement of the care for the baby and its family.
Keywords
Resumen
Palabras clave
Resumo
Objetivo: Apreender as representações maternas frente à participação dos pais, que foram capacitados ou não por meio de um protocolo de cuidados na unidade neonatal, em relação aos cuidados com o filho prematuro no ambiente domiciliar.
Método: Pesquisa qualitativa realizada com mães de prematuros em que os companheiros participaram ou não do protocolo de cuidados ao filho no ambiente hospitalar. A análise foi realizada por meio do Discurso do Sujeito Coletivo.
Resultados: Participaram 24 mães, cujos companheiros de 13 realizaram cuidados e 11 não. Surgiram seis ideias centrais e duas ancoragens que foram agrupadas em dois temas: Cuidado paterno no ambiente hospitalar e suas repercussões no cuidado domiciliar; Barreiras para o cuidado paterno.
Conclusão e Implicações para a Prática: As mães representam a participação paterna como positiva, principalmente aquelas cujos companheiros participaram do protocolo. Porém, observou-se que em algumas situações a não participação paterna estava relacionada com influências culturais e/ou barreiras maternas. Além disso, referiram que o retorno ao trabalho e o medo paterno foram barreiras para o cuidado, independentemente da participação ou não do pai no protocolo. A inserção paterna no cuidado ao filho prematuro no ambiente hospitalar é essencial para a melhoria do cuidado ao bebê e sua família.
Palavras-chave
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Submitted date:
03/08/2020
Accepted date:
21/12/2020