Active methodologies in peripheral venous catheterization: Skills development with a low-cost simulator
Metodologías activas en cateterismo venoso periférico: desarrollo de habilidades con simulador de bajo costo
Metodologias ativas no cateterismo periférico venoso: desenvolvimento de habilidades com simulador de baixo custo
Bruna Pedroso Canever; Marina Silva Sanes; Saionara Nunes de Oliveira; Aline Lima Pestana Magalhães; Marta Lenise do Prado; Diovane Ghignatti da Costa
Abstract
Objective: To investigate nursing students' perception on the contribution of using a low-cost simulator in the development of technical skills for peripheral venous catheterization.
Method: A qualitative and descriptive study carried out in a public university of southern Brazil. Data was collected from 25 nursing students in 2019 by means of a questionnaire about peripheral venous catheterization, developed with the support of a low-cost simulator. Data was analyzed using Minayo's operative proposal.
Results: Two categories emerged from the data. 1) Skills development for peripheral venous catheterization: the students pointed out that the use of the simulator makes it possible to understand each stage of the procedure and to identify where they need to improve the technique, preparing them for contact with the patient. 2) Difficulties encountered in using the low-cost simulator. The students highlighted the low fidelity of the simulator and the limitation of the training by simulation without communication.
Conclusions and implications for practice: The students perceive the low-cost simulator as a relevant tool for the development of venipuncture skills and they suggest its improvement to increase fidelity, as well as the incorporation of communication at the moment of puncture for greater realism of the simulated experience.
Keywords
Resumen
Objetivo: Conocer la percepción de los estudiantes de enfermería sobre el aporte de usar un simulador de bajo costo en el desarrollo de habilidades técnicas para cateterismo venoso periférico.
Método: Estudio descriptivo con enfoque cualitativo, realizado con 25 estudiantes de enfermería en una universidad pública del sur de Brasil. La recopilación de datos se llevó a cabo en el año 2019, a través de un cuestionario sobre venopunción periférica, desarrollado con el apoyo de un simulador de bajo costo. Los datos se analizaron a través de la propuesta operativa de Minayo.
Resultados: A partir de los datos surgieron dos categorías: 1) Desarrollo de habilidades para cateterismo venoso periférico: los estudiantes señalaron que utilizar el simulador permite comprender cada etapa del procedimiento e identificar dónde deben mejorar la técnica, lo que los prepara para el contacto con el paciente. 2) Dificultades encontradas al usar el simulador de bajo costo. Los estudiantes destacaron la baja fidelidad del simulador y la limitación para entrenar la técnica sin comunicación.
Conclusiones e implicaciones para la práctica: los estudiantes perciben al simulador de bajo costo como una herramienta relevante para desarrollar habilidades en cateterismo venoso periférico, sugieren su perfeccionamiento para aumentar su fidelidad e incorporar la comunicación al momento de la punción para lograr mayor aproximación a la realidad en la experiencia simulada.
Palabras clave
Resumo
Objetivo: Conhecer a percepção de estudantes de enfermagem sobre a contribuição do uso do simulador de baixo custo no desenvolvimento de habilidades técnicas para o cateterismo periférico venoso.
Método: Estudo descritivo de abordagem qualitativa, realizado em universidade pública do sul do Brasil com 25 estudantes de enfermagem. Os dados foram coletados em 2019, por meio de questionário acerca do cateterismo periférico venoso, desenvolvido com apoio de simulador de baixo custo. Para análise, seguiu-se a proposta operativa de Minayo.
Resultados: A partir dos dados, surgiram duas categorias. 1) Desenvolvimento de habilidades para cateterismo periférico venoso: os estudantes apontaram que o uso do simulador possibilita compreender cada etapa do procedimento e identificar onde precisam aperfeiçoar a técnica, preparando-os para o contato com o paciente. 2) Dificuldades encontradas na utilização do simulador de baixo custo. Os estudantes destacaram a baixa fidelidade do simulador e a limitação do treinamento por simulação sem comunicação.
Conclusões e implicações para a prática: Os estudantes percebem o simulador de baixo custo como uma relevante ferramenta para o desenvolvimento de habilidades do cateterismo periférico venoso, sugerem seu aperfeiçoamento para aumentar a fidelidade e a incorporação da comunicação no momento da punção para o maior realismo da experiência simulada.
Palavras-chave
Referências
1 Gomes BKG, Martins AG, Lopes JR, Barbosa HA, Souto DF, Maciel APF, et al. Conhecimento da equipe de enfermagem sobre inserção, manutenção e complicações relacionados ao cateter venoso periférico. REAS/EJCH. 12(8):e3408.
2 Macedo KDS, Acosta BS, Silva EB, Souza NS, Beck CLC, Silva KKD. Active learning methodologies: possible paths to innovation in health teaching. Esc Anna Nery. 2018;22(3):e20170435.
3 Hayden JK. The NCSBN national simulation study: a longitudinal, randomized, controlled study replacing clinical hours with simulation in prelicensure nursing education. J Nurs Regul. 2014;5(2):S3-S40. http://dx.doi.org/10.1016/S2155-8256(15)30062-4.
4 Cant RP, Cooper SJ. Use of simulation-based learning in undergraduate nurse education: an umbrella systematic review. Nurse Educ Today. 2017;49(1):63-71.
5 Omer T. Nursing students’ perceptions of satisfaction and self-confidence with clinical simulation experience. J Educ Pract. 2016;7(5):131-8.
6 Oliveira SNO, Prado ML, Kempfer SS. Utilização da simulação no ensino da enfermagem: revisão integrativa. REME - Rev Min Enferm. 2014;18(2):487-504. http://www.dx.doi.org/10.5935/1415-2762.20140036.
7 Waxman KT, Bowler F, Forneris SG, Kardong-Edgren S, Rizzolo MA. Simulation as a Nursing Education Disrupter. Nurs Adm Q. 2019;43(4):300-5.
8 Muckler VC, Kampo S, Morgan B. Creation of a low-cost simulated trachea for deliberate practice of cricothyrotomy and retrograde wire use. AANA J. 2017;85(4):271-5. PMid:31566546.
9 Parry M, Fey MK. Simulation in advanced practice nursing. Clin Simul Nurs. 2019;26:1-2.
10 Kim J, Park J, Shin S. Effectiveness of simulation-based nursing education depending on fidelity: a meta-analysis. BMC Med Educ. 2016;16(1):152.
11 Sawyer T, White M, Zaveri P, Chang T, Ades A, French H et al. Learn, see, practice, prove, do, maintain: an evidence-based pedagogical framework for procedural skill training in medicine. Acad Med. 2015;90(8):1025-33.
12 Ravik M, Havnes A, Bjørk IT. Exploring nursing students’ transfer of peripheral venous cannulation from skills centre to the clinical setting. J Nurs Educ Pract. 2015;5(3):59-70.
13 Mücke U, Grigull L, Sänger B, Berndt LP, Wittenbecher H, Schwarzbard C et al. Introducing low-cost simulation equipment for simulation-based team training. Clin Simul Nurs. 2019;38:18-22.
14 Lichtenberger JP, Tatum PS, Gada S, Wyn M, Ho VB, Liacouras P. Using 3D printing (Additive Manufacturing) to produce low-cost simulation models for medical training. Mil Med. 2018;183(Suppl 1):73-7.
15 Cant RB, Cooper SJ. Use of simulation-based learning in undergraduate nurse education: an umbrella systematic review. Nurse Educ Today. 2019;49:63-71.
16 Silva JP, Pereira Jr GA, Meska MHG, Mazzo A. Construção e validação de simulador de baixo custo para capacitação de pacientes com diabetes mellitus e/ou de seus cuidadores na aplicação de insulina. Esc Anna Nery. 2018;22(3):e20170387.
17 Ross JG. Simulation and psychomotor skill acquisition: a review of the literature. Clin Simul Nurs. 2012;8(9):429-35.
18 Oliveira SN, Canever BP, Silveira NIR, Fernandes SR, Martini JG, Lino MM. Simulador de baixo custo para punção venosa periférica: da confecção à avaliação. Rev enferm UERJ. 2019;27:e45584.
19 Minayo MCS. Sampling and saturation in qualitative research: consensuses and controversies. Revista Pesquisa Qualitativa. 2017;5(7):1-12.
20 Minayo MCS. O desafio do conhecimento: pesquisa qualitativa em saúde. 13ª ed. São Paulo: Hucitec; 2013.
21 Siqueira CL, Bernadeli ACF, Gasparino RC, Feldman LB, Cunha ICKO, Oliveira RA. Conhecimento de enfermeiros responsáveis técnicos sobre competências gerenciais: um estudo qualitativo. Rev Bras Enferm. 2019 jan/fev;72(1):43-8.
22 Ahlin C, Klang-Soderkvist B, Johansson E, Bjorkholm M, Lofmark A. Assessing nursing students’ knowledge and skills in performing venepuncture and inserting peripheral venous catheters. Nurse Educ Pract. 2017;23(4):8-14.
23 Cant RP, Cooper SJ, Lam L.L. Hospital Nurses’ simulation-based education regarding patient safety: a scoping review. Clin Simul Nurs. 2020;28(1):4-8.
24 Teles MG, Mendes-Castillo AMC, Oliveira-Kumakura ARS, Silva JLG. Simulação clínica no ensino de Enfermagem pediátrica: percepção de estudantes. Rev Bras Enferm. 2020 mar 30;73(2):e20180720.
25 Ravik M, Havnes A, Bjork IT. Defining and comparing learning actions in two simulation modalities: students training on a latex arm and each other’s arms. J Clin Nurs. 2017;26(23-24):4255-66.
26 Freire P. Pedagogia do oprimido. 50a ed. São Paulo: Paz e Terra; 2014.
27 Oliveira SN, Prado ML, Kempfer SS, Martini JG. Experiential learning in nursing consultation education via clinical simulation with actors: action research. Nurse Educ Today. 2015;35(2):e50-4.
28 Boostel R, Felix JVC, Bortolato-Major C, Pedrolo E, Vayego SA, Mantovani MF. Stress of nursing students in clinical simulation: a randomized clinical trial. Rev Bras Enferm. 2018;71(3):967-74.
29 Fernandes MTC, Alves CN. Simulação como metodologia na formação de discentes em enfermagem no estágio final da graduação. Atas de Ciências da Saúde. 2019 jan/dez; [citado 2020 abr 22];7:115-25. Disponível em:
30 Peixoto TASM, Peixoto NMSM. Pensamento crítico dos estudantes de enfermagem em ensino clínico: uma revisão integrativa. Rev Enf Ref. 2017 jun 30;IV Série(13):125-38.
31 Marques LMNSR. As metodologias ativas como estratégias para desenvolver a educação em valores na graduação em enfermagem. Esc Anna Nery. 2018;22(3):e20180023.
32 Oliveira SN, Sanes MS, Martini JG. Simulação clínica como método de ensino. In: Schneider DG, Ramos FRS. Ensino simulado e deliberação moral: contribuições para a formação profissional em saúde. Porto Alegre: Moriá; 2019.
33 Salgueiro OAS, Bastos ML, Braga LM, Arreguy-Sena C, Melo MN, Parreira PMSD. Práticas de enfermagem no cateterismo venoso periférico: a flebite e a segurança do paciente doente. Texto Contexto Enferm. 2019;28:e20180109.
34 Meska MHG, Mazzo A, Jorge BM, Souza-Junior VD, Negri EC, Chayamiti EMPC. Retenção urinária: implicações do treino simulado de baixa fidelidade na autoconfiança do enfermeiro. Rev Esc Enferm USP. 2016 set/out;50(5):831-7.
35 Hernández-Padilla JM, Granero-Molina J, Márquez-Hernández VV, Cortés-Rodríguez AE, Fernández-Sola C. Efeitos de um workshop de simulação sobre a competência em punção arterial de estudantes de enfermagem. Acta Paul Enferm. 2016;29(6):678-85.
36 Costa R, Medeiros SM, Martins J, Coutinho V. Simulation in training nurses: reflections and justifications based on bioethics and human rights approaches. Acta Bioeth. 2018;24(1):31-8.
37 Oliveira SN, Massaroli A, Martini JG, Rodrigues J. Da teoria à prática, operacionalizando a simulação clínica no ensino de Enfermagem. Rev Bras Enferm. 2018;71(Suppl 4):1791-8.
38 Coelho A, Parola V, Cardoso D, Duarte S, Almeida M, Apóstolo J. O uso do simulador de velhice em estudantes de enfermagem: uma scoping review. Rev Enf Ref. 2017;serIV(14):147-58.
39 Bellaguarda MLR, Knihs NS, Canever BP, Tholl AD, Alvarez AG, Teixeira GC. Simulação realística como ferramenta de ensino na comunicação de situação crítica em cuidados paliativos. Esc Anna Nery. 2020;24(3):e20190271.
Submetido em:
22/04/2020
Aceito em:
23/07/2020